3. Contra la ultraderecha: interpretar y enfrentar su avance - “Leia abaixo em português”
El rápido avance de la ultraderecha en países del Norte y en nuestra región mueve los umbrales de la mercantilización y precarización de la vida, justamente en momentos en que la crisis climática correlativa agudiza problemas de subsistencia, (re)producción y desigualdad. La agenda y las acciones económicas ultra, con protagonismo corporativo directo, se muestran un tanto caóticas, pero su hilo conductor es la privatización total, la destrucción de lo público, de los derechos económicos y de las formas no empresariales de economía, justamente aquellas donde las mujeres generamos condiciones materiales de vida con lógicas de cuidados, inter y ecodependencia, reciprocidad y solidaridad.
Se trata de una arremetida despiadada del capital que se abre paso en una sociedad adoctrinada en antivalores de individualismo y competencia ciega, en la preeminencia de los derechos de propiedad por sobre todos los demás derechos, en aspiraciones y expectativas que se alejan de proyectos colectivos y transformadores.
Este escenario repleto de contradicciones, requiere el acervo de interpretación teórica y de las prácticas avanzadas por la economía feminista en el continente, especialmente en su confrontación al neoliberalismo. El momento es crítico y requiere de mucha paciencia y creatividad para salir adelante, estamos llenas de preguntas pero seguras de que en la reflexión y el intercambio con otras iremos encontrando las respuestas.
Si tienes una idea de investigación o una experiencia que quieras compartir que este relacionada con el tema de la comisión puedes enviar la propuesta al siguiente contacto
correo de la comisión: contralaultraderecha.efay2025@gmail.com
Contra a extrema-direita: interpretando e confrontando seu avanço
O rápido avanço da ultradireita em países do Norte e em nossa região desloca os limites da mercantilização e precarização da vida, justamente em momentos em que a crise climática correlata agrava problemas de subsistência, (re)produção e desigualdade. A agenda e as ações econômicas ultraconservadoras, com protagonismo direto das corporações, mostram-se algo caóticas, mas têm como fio condutor a privatização total, a destruição do público, dos direitos econômicos e das formas não empresariais de economia — justamente aquelas em que as mulheres geram condições materiais de vida baseadas em lógicas de cuidado, interdependência, ecodependência, reciprocidade e solidariedade.
Trata-se de um ataque implacável do capital, que avança em uma sociedade doutrinada em antivalores de individualismo e competição cega, na preeminência dos direitos de propriedade sobre todos os demais direitos, e em aspirações e expectativas que se distanciam de projetos coletivos e transformadores.
Este cenário, repleto de contradições, requer o acervo de interpretações teóricas e das práticas avançadas pela economia feminista no continente, especialmente em sua confrontação ao neoliberalismo. O momento é crítico e exige muita paciência e criatividade para avançar. Estamos cheias de perguntas, mas certas de que, refletindo e trocando experiências, encontraremos as respostas.
Se você tiver uma ideia de pesquisa ou uma experiência que gostaria de compartilhar e que
esteja relacionada ao tema da comissão, pode enviar sua proposta para o seguinte contato
e-mail da comissão: contralaultraderecha.efay2025@gmail.com